De acordo com os dados da empresa MetSul Meteorologia, é esperado um recorde de altas temperaturas no Brasil acima de 40º no Sul, no Centro-Oeste e no Sudeste e, em alguns locais, as temperaturas podem chegar até a 45º. Os dias de calor excessivo são difíceis não somente para os humanos, mas também para os animais de estimação, em especial os cachorros.
“Eles podem apresentar sinais de que estão sofrendo muito com calor e alguns podem até chegar ao óbito”, alerta a veterinária Thaís Matos, da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina.
De acordo com a especialista, os cachorros não transpiram como os seres humanos, mas controlam a troca de calor do corpo e conseguem manter a temperatura ideal por meio da respiração. O ato de respirar rápido com a língua para fora indica não só que o pet está cansado, mas também que pode estar com calor. E esse é o primeiro sinal de que a temperatura pode estar incomodando.
Outros sinais de incômodo que podem ser observados são: o cão deitar-se em locais com piso frio com a patas traseiras esticadas, beber muita água, ficar mais quieto que o habitual e procurar sempre locais cobertos sem exposição ao sol, frescos e ventilados.
Para amenizar o sentimento de calor e levar bem-estar aos animais, os tutores devem sempre deixar água fresca à disposição, pois, durante as altas temperaturas, os pets bebem muito mais água e o líquido costuma ficar quente mais rápido. Assim, os pais de pets devem abastecer constantemente os potinhos de água do cachorro com água fresca.
“Uma sugestão é colocar pedras de gelo dentro dos potes para manter a temperatura da água agradável por mais tempo”, complementa a veterinária. Outra dica é que as refeições também devem ser feitas em horários mais amenos. O ideal é oferecer as refeições nos períodos da manhã ou ao anoitecer.
Já os passeios também devem sofrer alteração de horário e o ideal é que o tutor opte por realizar antes das 10h da manhã e após às 17h, para evitar que o pet tenha contato com o chão quente, pois esse pode queimar as patinhas do pet
“Mesmo com o calor, o tutor deve secar o pet para que a umidade não colabore na proliferação de fungos e no aparecimento de problemas dermatológicos no cãozinho”, alerta a veterinária. Em caso de cães com pelos longos, a sugestão é manter a tosa baixa a fim de diminuir o tamanho do pelo e, consequentemente, o calor.
Em algumas raças, o ideal é fazer a tosa higiênica na região da barriga, para quando o cachorro deitar no chão, a pele terá maior contato com o piso frio, ajudando-o a aliviar o calor. “Outra opção é deixar a temperatura mais amena com ar-condicionado ou ventiladores ligados no ambiente que o pet está, assim ele ficará mais refrescado”, finaliza Thais Matos.
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