Quando mordemos um alimento e sentimos aquela dor; quando bebemos algo gelado e percebemos que os dentes estão sensíveis; quando sofremos algum acidente e perda dos dentes; ou mesmo quando nos deparamos com aquela propaganda de um “produto inovador” que vai deixar nossos dentes perfeitos em pouco tempo.
É nesses momentos que nos lembramos do dentista. Mas por que não antes? O Dr. Paulo Scigliano, que atua há mais de 15 nas áreas de Odontologia Estética e Implantologia Oral, responde.
1. Por que a prevenção de problemas dentários é pouco falada?
Resposta Dr. Paulo Scigliano: Vemos campanhas de prevenção ao câncer de mama, de próstata e de outras tantas enfermidades, mas são raríssimas as vezes que se lembram da prevenção quando o assunto é o cuidado bucal. Talvez porque ainda se relacione muito pouco a saúde bucal com a qualidade de vida.
Eu trabalho cotidianamente para fazer com que meus pacientes entendam a importância da prevenção aos males que começam na boca e que podem causar uma série de problemas, como questões da digestão, mau hálito, processos inflamatórios, contaminações por vírus e bactérias, dores de cabeça e até baixo rendimento no trabalho ou nos esportes. Tudo isso pode ser causado pela falta de um cuidado preventivo com os dentes.
2. O senhor citou o rendimento nos esportes. Pode explicar melhor?
Resposta Dr. Paulo Scigliano: A saúde bucal reflete diretamente na qualidade de vida. Qualquer quadro infeccioso afeta a condição física e, no caso de atletas, o reflexo no rendimento esportivo se torna aparente. Hoje, as grandes delegações esportivas contam com um profissional para garantir a saúde bucal dos atletas de alto-rendimento.
Essa queda no desempenho pode ser percebida no trabalho ou no estudo da pessoa que não está 100% bem. Ou seja, investir na saúde bucal pode ser fator de redução de faltas na escola ou no trabalho e do aumento no rendimento.
3. Esse trabalho de prevenção é importante somente na juventude ou em todas as fases da vida?
Resposta Dr. Paulo Scigliano: Em todos os momentos de nossa vida, o cuidado com a saúde bucal tem sua função. Os longevos, por exemplo, que procuram mais por serviços de reabilitação oral, precisam saber que a saúde bucal preventiva ajuda no controle de doenças comuns aos 50+, tais como Diabetes, Hipertensão Arterial, Doenças Reumáticas, Má Nutrição em idosos, entre outras.
Já os mais jovens, geralmente buscam melhorar a autoestima, por meio de tratamentos estéticos e reabilitadores. Para esse público é preciso sempre alertar que não se vive só de estética. Ela precisa estar alicerçada na boa saúde.
4. O que mudou nessa pandemia?
Resposta Dr. Paulo Scigliano: Infelizmente, com o confinamento e o isolamento social, muitas pessoas deixaram de consultar o dentista e adiaram tratamentos. Com isso, as enfermidades mais comuns, ligadas à saúde bucal, se agravaram, como por exemplo, o número de cáries e doença periodontal. São problemas que podem virar uma porta de entrada para questões de maior gravidade e precisamos ficar atentos.
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